terça-feira, 24 de março de 2015

Devaneio I

Nada para.
Nunca.
Qual o propósito
De um universo
Configurado de movimentos
Infinitamente
(infinitamente!)
Constantes?

Qual seria a sensação
De um pós-vida,
De transformação
Depois de um segundo na eternidade
De morte da dança existencial?

Como seria morrer completamente
Em uníssono, em coletivo
E após
Um
Segundo
Na
Eternidade
(então finita)
Ressuscitar
À incessante mutação?

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