Era trilhar até o fundo das grutas dos seus olhos e tascar
Um beijo nesse corpo sincero
Todo feito de luz refletida da água
E gosto de fim de tarde pós-mar
Dizer as palavras que eu nunca disse
Em forma de cantigas e coisas ocultas
E no segundo seguinte espalhar seu riso largo nas montanhas de cada estrada
Fundir sua pele bonita e quente de caramelo e comê-la
Degustá-la
Eu queria mesmo degustá-la
Essa moça bordada de segredos e palavras queimadas nas bochechas
E cheiro de chá
E cheiro de chá
Essa moça que me amacia
Moça de seda
Concede o favor
De passarinhar suas pétalas amarelas e roxas de primavera
Nos meus ombros que esperam teu acalento
Na rede do meu coração
Prometo te embalar suave