só palavras de magia
anunciadas pelo silêncio e pela voz dos trovões que precedem as chuvas do verão
aquecidas no magma que ferve no estômago dos vulcões
enraizadas no solo fecundo da árvore mais antiga da Terra
e proclamadas na eternidade das fendas espaciais evocadas pelas cigarras
poderiam descrever esse encontro meu e seu
que só tu e eu podemos traduzir
nas nossas pupilas que se tocam telepáticas
e confundem as convenções do tempo
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